07 maio, 2007

Experiência Espiritual

EXperiência ESpiritual

Estivemos no BAR os CANIBAL´S. Aniversário de meu filho - 29 anos.
Ele iria comemorar seu aniversário. Abriria o Bar mais tarde.
Comemoração só para oa amigos mais íntimos.
Mais cedo, fomos levar o bolo que fiz. Pedi ao meu marido que
fosse comigo. Eu Teria que ir segurando o bolo, não poderia dirigir.
Ainda que sem vontade ele me acompanhou.
O carro ficou estacionado na Rua Santa Rita Durão com a Rua
Alagoas - endereço do Bar.
Encontramos uma turma enfeitando os salões com balões, etc.
Meu marido tinha pressa, Pedi que esperasse um pouco queria
curtir o entusiasmo deles - embora eu estivesse exausta, mas ele
desceu e logo em seguida eu também, mas chegando na rua
não encontrei nem ele e nem o carro. Fiquei incrédula.
Ele me deixou só.
Não senti raiva e sim desaponto e constrangimento.
Pensei: Nossa! terei que descer, a pé a Rua Alagoas
A sensação de desaponto durou pouco.
Uma emoção de prazer me invadiu com intensidade ao caminhar
pela noite fresca e todo o cansaço que antes experimentara, e
que não era ´pequeno, fora substituido por um prazer tão grande, que
cheguei a traduzir esta sensação em palavras para mim mesma:
Parecia que não caminhava com minhas próprias pernas, mas
que era transportada por um anjo.
Que delícia! A natureza estava incorporada aos meus sentidos.
Há momentos em minha vida em que a beleza espiritual me
é tão intensamente vivida, sentida, que fico atrapalhada, sem
nada entender.
Esses momentos são tão belos, tão ricos e chegam tão inesperadamente
que conseguem me confundir.
Parece que estou ligada diretamente a Deus.
É um estado de plenitude! Acredito, estou certa, ser isto os
reais momentos de felicidade!
Felicidade... um estado de comunhão - corpo, alma e espírito -
tendo nada mais do que se tem e sentindo o êxtase de tudo ter.
Obrigado Senhor !
Neste ano já senti por duas vezes esta sensação de estar
misturada, integrada ao universo.
Hoje, e naquele dia em que sai do Cenáculo e
extasiada,
quando caminhava pela Rua Pernambuco

volta para casa onde estivera rezando porque estava cheia
de problemas. Toda a angústia que sentia havia me
abandonado e que em seu lugar havia paz, muita paz,
plenitude!
Milagre!? O céu!? Harmonia!?...
Que este êxtase aconteça depois de um período de oração,
me parece resposta, acolhida, encontro; mas que
aconteça após um momento de desconforto, ante
a certeza de ter de enfrentar mais um dos estados
de desentendimentos... me parece então, milagre!
Sentimento e emoção sendo guiados, não pelo
momento que vivencio, de frustração, mas para
o gozo, o prazer pleno, completamente fora de meu
controle, e graças a Deus.
Importante: ao chegar em casa meu marido ainda
não havia chegado.
Quando entrou em casa e me viu, disse:
"Mas como chegou antes de mim?"
- Com toda certeza você não veio direto -
Resposta dele espantado: Não ! Vim sim ".

Aparecida - 22- junho- l99l









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