Quando não estou atuando de alguma forma me sinto presa literamtente.
Presa, sufocada como se paredes impedissem meus passos, minhas ações.
Não vivo solta, despreocupada. Estou ligada ao comportamento que tenho,
ou que têm comigo.
Analiso, analiso e nunca estou feliz com o resultado.
A vida é caminho, vento, ar, chuva, sol, céu estrelado, mar, rio e cachoeira.
Queria estar: olhando o mar revolto e
me banhar nele. Queria ter os pés desnudos mergulhados nas àguas de um
rio que corre tranquilamente. Queria está sob as àguas de uma cachoeira e
sair dela revitalizada. Queria ser solta de pensamentos, como já fui,
querer alguma coisa com intensidade, como já quis. Ser a filha da
Aurélia forte como já fui; ter certezas, coragem para enfrentar o novo, o
incerto. Abrir atalhos, percorrer distâncias interior, achar Deus, só
n`Ele
descanso, me acalmo, encontro repouso para essa minha mente
tão agitada, revolta, que procura, procura e só encontra limitação, medo
! O medo me trava, imperra, afasta Deus de mim.
Não cheguei, não
estou pronta. Preciso crescer. Tudo fica complicado quando sentimos que
já não temos tantas certezas e que nosso medos é que nos impedem de ver o
que está além do muro. Sou uma montanha parada que vislumbra o
horizonte de longe. Não quero apreciar de longe, quero me banhar, entrar
na vida, participar da vida, Ser vida, ser luz, ser eu mesma a própria
estrada, o próprio chão.
Solta-me Pai ! desata o nó que me trava, me segura, me limita. Amém. Amém !
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Texto escrito em 13 de novembro de 1998
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28 abril, 2012
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