29 abril, 2007

? ? ?

Me pediram uma poesia.

Como negar, se tantos nem a chegam

a apreciar !

Para quem assim se revela tão singela,
é que gosto de me expressar...

Ela é alegre, falante, articulada, mas
sabe o que falar e não nos

atordoa com o seu blá...blá...blá...
Contagia a todos que perto dela gostam de ficar.

Papo, humor divertido,
é garantido.

Não me furto de perto dela estar.
E, melhor, sabe encantar!!!!

Sabem de quem estou
a falar ?

Ela é doçura e gosta de me
paparicar.

Digam o nome dela,
Não tenham medo de errar.

Seu nome e: Mô...ni...ca.!!!!!!!
Essa menina especial que o

Marcelo notou, conquistou e
soube segurar.

Tem filhas lin...das.!!!
Risonhas... que pedem até

a mamãe para não dificultar.


Carinhosamente de Aparecida, para minha Moniquinha muito querida.
Belo Horizonte, abril de 2007.




28 abril, 2007

ABANDONAR PENSAMENOS

Olhar através do céu o infinito,
buscando o infinito de minh'alma.

Abandonar os pensamentos
livres como o voô dos pássaros

Ir junto... Voar junto, pela imensidão,
Levando a paz por companhia
e o silêncio no coração.

Eternizar o momento...
Paralizar o tempo...

Experimentar, absorver
a magia, a orgia do prazer.

Corpo, alma, espírito em comunhão.
Olhos abertos como janelas,
onde se vislumbra o além,

Olhando, desbravando o céu sem fim.
Atenta, sentindo cada parte de mim.

Aparecida-julho-94









23 abril, 2007

Maria - Menina mulher


MARIA!

Menina mulher!

Linda... altiva!

Iluminada por seu primeiro amor,

o "BALET"

Começo de vida...

Caminhada ao encontro desse ideal.

Ela segue segura porque encontrou um imenso

tesouro.

Sua vocação: " O balet"

Maria desponta cheia de graça.

Enriquece nossa vida,

nosso coração.

Maria, quizera muito ter

alguma coisa, ainda que pequena,

de meu, dentro de você.

Saber que viverei novamente através de você !

Os "palcos" que se preparem.

Nossa bailarina, neles,

vai com certeza, brilhar!

De algum lugar estarei

vibrando, cheia de orgulho:

É minha neta, esta Maria,

Que estão a aclamar!.

Vovó Aparecida abril 1993.






























'











18 abril, 2007

BUSCA


BUSCA

Te procurava

Na terra... no céu... no mar... no infinito...

Mas não podíamos nos aproximar...

Era proibido nos querer, nos tocar.

A saudade , de perto, é mais difícil de suportar.

E foi assim que vivemos,

Até esse amor passar.


Aparecida-julho-93








09 abril, 2007

Vou ganhar o ovo

TEMPO
Tempo de viver...
de crescer...
de amadurecer...
Amadurecer os sentimentos!
Administrá-los
para que seja menor a dor dos acontecimentos.
E celebrar todos os momentos
que somados fazem o nosso tempo.

Pronto, é bonito. Ganhei o ovo.
Mamãe

08 abril, 2007

Comentário


Comentário

Meus poemas são tristes porque os escrevi
em um momento em que sentia-me muito
angustiada. Escrevendo me curei. .
Coloquei nos versos tudo o que a minha alma,
nesse tempo, jorrou.
Se os transcrevo é porque vejo neles muita
beleza e para que sirvam de bálsamo
a quem também passa por
momentos conflitados.

Aparecida - 2007.

03 abril, 2007

Amor sem disputas

Sinto a cada dia o meu amor crescer em relação ao Alyrio. Sempre soube que o amei um pouco, pouco bem grande, como filho. Sei ter sido esta a razão de ter encontrado forças em vários fatos de nossas vidas.
Havia em mim, por ele, um amor pela pessoa dele.
É difícil entender porque acredita-se que tudo está junto, mas não é verdade.
Também não é amor carnal.
É um gostar da pessoa pelo Cristo que mora nela e em Alyrio o Cristo vive fortemente e
brilha muito!
É preciso esse silêncio da manhã, desse céu azul
para se enxergar o que podemos, e o que sentimos quando escutamos o nosso coração.
Amor sem disputas, querer sem motivos, querer pelo querer,
simplesmente querer.
Mesmo num tempo em que andei perdida, desamparada
porque me faltava afeto, me faltava tudo
e estava mrgulhada num oceano
de solidão. Vastidão de solidão!
Escuro na vida.
Nesta época pensei em sair da canoa, abandonar os remos.
Meus braços estavam fracos e os remos muito pesados
Preferi andar nas margens do rio,
molhar os pés descalços, permitindo que
aquele frescor subisse até o meu coração,
à minha alma, antes de abandonar tudo.
Mas olhando para trás, senti - ví- que entre nós
havia um fio tênue mas forte, porque era
de aço.
Compreendi então que precisava de um tempo
para atravessar o tumulto, a agitação que havia
em nossas vidas, no meu coração,
porque compreendi que ficaria com
ele para sempre.

  • Aparecida- junho - 99